domingo, 21 de novembro de 2010

Kiriku e a Feiticeira

Titulo original: (Kirikou et la Sorcière)

lançamento: 1998 (França)
direção: Michel Ocelot
atores: Fezele Mpeka , Antoinette Kellermann , Theo Sebeko , Kombisile Sangweni , Mabuto "Kid" Sithole
duração: 71 min
gênero: Animação
status: arquivado

Sinopse:

Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
Kiriku e a feiticeira é um filme que conta a história de uma comunidade que vivia subjugada pelo poder de uma feiticeira.
É um desenho animado de muita sensibilidade,que agrada aos pequenos, jovens mas os adultos encontram muitos ensinamentos nesta lenda. É  uma história que celebra a coragem de um garoto que era diferente dos outros companheiros de sua aldeia.Era perspicaz e astucioso,muito amigo de sua mãe. A feiticeira foi vencida pela coragem e pela astúcia de uma comunidades e nesta luta ele aprende que só o amor, a verdade e a generosidade, aliados à inteligência, são capazes de vencera a dor e as diferenças.


Essa história faz parte do folclore africano e fala da determinação na luta pela liberdade. Kiriku nasce para ser livre, tanto que quando ainda está na barriga da mãe ele diz: "Mãe, dê a luz a mim!" Segundo o diretor e roteirista, Michel Ocelto, foi também um grande oportunidade para mostrar o povo africano e alguns de seus valores. O roteiro foge do óbvio, ao contrário do que acontece em outras produções do gênero. E conta ainda com boa trilha sonora e personagens cativantes.


A trilha sonora do filme foi feita pelo senegalês Youssou N´Dour, um dos mais famosos músicos africanos, que tornou-se popular pela música 7 seconds

elenco:

  • Fezele Mpeka (Tio)
  • Antoinette Kellermann (Karabá)
  • Theo Sebeko (Kiriku)
  • Kombisile Sangweni (Mãe)
  • Mabuto "Kid" Sithole (Velho / Viellard)
Após a Exibição do filme em sala de aula o Professor levantou uma discussão a respeito dos principios africanos envolvidos no filme o que puxou em seguida a discussão sobre gênero e os papéis desempenhado pelas mulheres daquela aldeia, sobretudo o de Karabá. Intrigada com a discussão, resolvi voltar e procurar a respeito de alguma análise já feita e na revista ESPAÇO ACADÊMICO acabei encontrando uma apreciação interessante sobre, vale a pena conferir.


Na elaboração desta postagem encontrei um material muito legal que vale a pena compartilhar também. acessa o link aê: http://www.embu.sp.gov.br/e-gov/public/arquivos/2008/PLANO_MUNICIPAL_GENERO_E_RACA.pdf

domingo, 26 de setembro de 2010

Tópicos do Seminário


Tópicos dos Seminários: 1 - Pré-História Africana
2 - Origem da Humanidade

3 - Racialismo: A raça no desenvolvimento da espécie
4 - Teoria da Migração
5 - Universidades: Tumbuctu, João(?), Djene
6 - Impérios Africanos: Gana - Mali - Songai; Zimbabue - Congo; Monomopata

7 - Organizações Políticas

8 - Cultura: Yourubá - Fon - Ewê - Banto

9 - Escravismo Criminoso
10 - Conflito e Negação
11 - Formação da Sociedade Brasileira

12 - Pensamento Social no Brasil

13 - Pensamento Social Negro

14 - Literatura Africana

15 - Literatura Afro-Brasileira

16 - Independência dos Países Africanos

17 - África Contemporânea

18 - Religiões de Matrizes Africanas

19 - Capoeira
20 - Políticas Afirmativas
21 - Lei 10.639

22 - Quilombo

23 - Educação das Relações Etnicos Raciais

24 - Filosofia Africana

25 - Antropologia das populações negras no Brasil

26 - Artes Africanas

27 - Artes Afro-brasileira

28 - Etno-Ciência

29 - Etno-Matemática

30 - Pensamento negro sobre a Educação

31 - Mit0 - Rito- Corpo

32 - Corporiladade Africana e Educação

33 - Pedagogia do Baobá

34 - Movimento Social Negro

35 - Intelectuais Negros

36 - Feminismo Negro

37 - Cidadania e D.H (Direitos Humanos)

38 - Violência Racial

39 - Festas
40 - Continuidades Africanas

41 - Valores e Princípios da África no Brasil Contemporâneo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Galinha da Angola!


Logo no primeiro dia de aula o professor Eduardo entrou na sala portando um objeto rechonchudo com um biquinho amarelo, aparentemente feito em Papel Machê e a curiosidade tomou conta de tod@s que ali estavam: - Mas que danado que ele ia fazer com aquilo?!
Bom, enquanto ficávamos nos roendo o Profº. propôs uma dinâmica incrível na qual o movimento e a livre expressão corporal resultariam numa atitude coletiva que levaríamos até o final do semestre - união, respeito ao outro, a diversidade, coesão e compromisso.
Passada a dinâmica seguimos para as apresentações e advinha só quem estava nos olhando?! - É, ela mesma, A Galinha. De cima da mesa, toda pomposa e fagueira ela nos observava, e nos incomodava. - Mas que danado que essa bicha tava fazendo ali?!
Apresentações feitas, o professor seguiu falando sobre os conteúdos, que não eram poucos, mas todos muito interessantes que dizia de fato o que aprenderíamos sobre as nossas origens.
África como continente, como mãe, progenitora merecedora de respeito e espaços em livros, estudos, UNIVERSIDADES... Esse foi o pensamento disseminado.
Volta e meia eu olhava para a tal Galinha, esperando o momento em que o professor relataria a sua história.
Depois de definições de conteúdo, apresentações dos temas e equipes também escolhidas era, finalmente, chegado o momento de saber o que a bendita estava fazendo ali.

Pois é, numa analogia ao que entendemos como beleza e diferença de cor o professor contou com carinho e serenidade a Lenda da Galinha de Angola.

Quer saber como é essa história acesse o link e descubra que lindo.